A estreia no festival Só Track Boa — um dos maiores e mais desejados palcos da música eletrônica nacional — não acontece por acaso. Para Bruno Pacheco, o BRN, essa conquista representa não apenas o cumprimento de uma meta pessoal, mas a validação de uma jornada construída com autenticidade e consistência.
Aos 27 anos, o DJ e produtor de Florianópolis vem se consolidando como um dos nomes mais promissores da nova geração, e sua apresentação na STB, no palco Routes em B2B com Zaark, dia 06 de junho, na Neo Química Arena, é reflexo de tudo isso.
“Estrear na Só Track Boa é um sonho/meta desde o início da minha carreira. Por algum motivo e sem nenhuma certeza, eu senti que esse ano isso iria se aproximar — e nos 45 do segundo tempo, rolou. Sem dúvida, é um dos maiores acontecimentos pra mim até o momento”, conta o artista.
O que levou BRN ao lineup do festival é uma trajetória marcada por lançamentos certeiros, suportes de peso e uma entrega artística cada vez mais refinada. Desde agosto do ano passado, quando lançou o hit “Mommy” pela icônica gravadora Solid Grooves — de Michael Bibi e PAWSA —, BRN viu sua carreira atingir um novo patamar. A faixa alcançou o Top 7 de Minimal/Deep Tech no Beatport, soma mais de 1,4 milhão de plays no Spotify e segue funcionando como um verdadeiro hino nas pistas.
Na sequência, veio “TDB”, lançada em março deste ano pela Catch & Release, de ninguém menos que FISHER. A música cravou presença no Top 10 de Tech House e Top 46 geral no mesmo Beatport, acumulando mais de 500 mil plays e sendo tocada por artistas como John Summit e o próprio FISHER — um apoio que poucos artistas emergentes conseguem alcançar tão cedo.
Já em maio, “Mini Skirt”, pela Terminal Underground de Matroda, foi mais uma pedrada — recebendo destaque em eventos como o Tomorrowland Winter nas mãos de Vintage Culture, que vem tocando a faixa praticamente toda semana em festivais ao redor do mundo, como Ocaso Festival, DNA Art Car e outros. A música também ganhou apoio de nomes como Illusionize. Isso sem falar no sucesso de “Up n’ Down”, collab com Deeper Purpose, que alcançou o Top 6 de Tech House e Top 11 Overall no Beatport, e soma mais de quatro milhões de plays no Spotify.
Esses números não são apenas métricas — são o retrato do impacto crescente de BRN na cena. O artista soma mais de 370 mil ouvintes mensais no Spotify, se apresenta em alguns dos clubs mais relevantes do país — como Club Vibe, CAOS, El Fortin, Park Art, Field Club, Natural Forest e Treze Club — e em setembro, embarca para mais uma turnê internacional, com datas confirmadas em Moçambique, na África.
“Pretendo entregar um set com muita identidade e músicas novas, além de ser um B2B bem especial ao lado do meu amigo Zaark, que já conheço há algum tempo. Fico feliz com todo esse crescimento que ele está tendo também, e poder dividir a CDJ nesse momento é algo muito simbólico”, celebra.
Com referências que vão de Channel Tres, Ben Sterling e Solomun a Chris Stussy, Mac Miller e Jacquees, o DJ constrói uma sonoridade que transita entre o tech house e o minimal com autenticidade, groove e personalidade. Seu som carrega nuances emocionais, reflexo direto da proposta de traduzir sentimentos em beats — e isso tem criado uma conexão poderosa com o público, que já tatuou até frases de suas músicas pelo corpo.
Hoje, BRN é símbolo de consistência, criatividade e entrega artística. Estrear na Só Track Boa não é um ponto de chegada, mas um trampolim para voos ainda mais altos. Se o futuro pertence a quem ousa, BRN já está com um pé lá — e o outro no palco, pronto para fazer história.
Por assessoria