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Rapper Diddy, o Puff Daddy, de “Last Night”, que viralizou na música eletrônica, é acusado de tráfico sexual e assédio

Magnata americano está sob investigação federal e já há mandados de busca e apreensão em suas residências

Sean Combs, mais conhecido como Diddy ou Puff Daddy, é um músico e empresário americano dono da label Bad Boy e está sendo acusado de tráfico humano e assédio. Recentemente, um de seus sucessos ‘’Last Night’’, lançado em 2006, viralizou novamente dessa vez com remixes na música eletrônica que estão sendo tocados em diversos shows ao redor do mundo. 

A primeira queixa foi feita por sua ex-mulher, Cassandra Ventura, em novembro. Em depoimento, ela diz que Diddy a forçava a ter relações sexuais com outros homens, o que pode configurar crime de tráfico sexual.

Além dela, outras três mulheres também denunciaram com acusações de assédio e má conduta. Cassandra realizou um acordo com o rapper e retirou as queixas, mas as outras vítimas não fizeram o mesmo e as investigações seguem.

Uma das mulheres disse ter sido estuprada por Combs e outros dois homens em um estúdio de gravação quando tinha apenas 17 anos em 2003. Essa ação também o acusa de tráfico sexual, uma vez que a adolescente na época estava com um associado dele em Detroit e Diddy a pediu por telefone para que entrasse em um jato particular para viajar.

Em outra ação judicial apresentada em fevereiro, um produtor musical disse que Combs havia feito contato sexual não desejado, e o forçou a contratar prostitutas e participar de atos sexuais com elas.

Combs nega todas as acusações contra ele. ‘’Estou sendo vítima de pessoas que querem um pagamento rápido. Não fiz nenhuma dessas coisas horríveis que estão falando.’’

As acusações levaram os agentes federais a realizar uma batida nas mansões de Combs em Los Angeles e Miami Beach, apreendendo computadores, documentos e outros materiais eletrônicos. Ele também foi parado no aeroporto de Miami junto a familiares, mas ainda não foi preso.

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